segunda-feira, 22 de junho de 2009

Enfim loucas.

E aí o que me dizem?

Ser ou não ser? eis a questão.
A pauta é puta, infantil ele ou eu?
Ela ou eu?
Puta é pauta.

Faz algum tempo que ouço com freqüência "você é louca", "sua louca" ou qualquer coisa do gênero.
E cada vez ando mais preocupada com isso porque se chegar num estágio (no qual me encontro agora) acaba ficando cada vez mais séria a coisa - se não me preocupar talvez eu fique louca e me isole da sociedade - em partes.
Isole o risolis. Ele é engraçado, sabe rir.

Aaah a criatividade. Essa sim tem fama de louca - talvez por ser criativa (ou não, muitas vezes não sou nenhum pouco).
Vai entender... "Palavras, apenas palavras pequenas" - é dessa música que surge uma pequena crítica a sei lá o quê, não tô com paciência pra descrever aqui, o espaço é curto e meu tempo também. Meu sono por fim, é grande.

Ah, louco demais pra continuar isso agora...

Um beijo e um abraço.

Qualquer hora colocarei umas receitas para fazer a vida mais gostosa e doce. :)
Whip it Good.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

O que ela é então? PODRE! É POOODRE!!

O desânimo toma meu tempo às vezes...
E me faz pensar porque as pessoas tornam-se competitivas a ponto de jogar sujo umas com as outras. Há tempos que o povo vêm reclamando do desânimo da classe número "x". E como se não bastasse, todo aquele esforço inútil de tentar reintegrar uma coisa que desde o início é desintegrada, é jogado pro alto, com motivo. É que nem tentar colar aquele biscoito que caiu no chão. Tá, você vai lá, cola... Mas... e depois!? Não se come biscoito colado, porque é mais um padrão, e dependendo da cola que você usar ela pode ser tóxica.
Mas o padrão do certo e do errado é baseado em princípios éticos e isso já é (quase) uma outra história. (Quase) outra história porque a ética também é envolvida nesse aspecto. E é descartada, claro, quem é que naquele bloco "cor de nuvem" vai pensar em ética?! Ética é coisa pra advogado, pra médicos, psicólogos (psiquiatras frustrados).
É engraçado como depois de uma experiência julgamos algo. O "relacionar" foi o que mais aprendi nos últimos anos, e tenho lá minhas histórias.
Desde confiar naquela em que dizia-se ser tua amiga, o que não me aconteceu uma, duas ou três vezes. Até aquele que lhe confiou o próprio coração... Foram inúmeras, dá até pra pensar em acostumar...
Só pensar, porque para poder concretizar tal feito é preciso de muita, mas muita idiotice.
Antes de me acostumar é preferível jogar no lixo, antes de mais nada e deixá-la ali, descansando ou apodrecendo sozinha. A famosa história da laranja podre no meio do cesto.
Que apodreça sozinha.
Semana que vem é hora de ir à feira averiguar mais uma laranja. Veremos.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

CARENCIAnos

Como existem pessoas estrelas. Onde o ego está acima de todas as coisas. E o valor material ocupando todos os espaços. Na escola, no trabalho, na rua e principalmente na balada. É um desfile de roupas, sapatos e acessórios. Parece leilão “quem da mais, quem da mais?”. O quão hipócritas são essas pessoinhas sem conteúdo. O dinheiro não move montanha, mas ultimamente ta promovendo casamentos.
A felicidade é tão simples para todos. E muitos procurando ser infeliz. O que é chegar na balada e olhar o bombadinho de academia desfilando de um lado p/ outro com um “naique” nos pés, blusa feita outdoor e chamando as garotas de lindinhas e gostosinhas. Ou meninas com decotes para mostrar o quanto pagaram para ter belos e enormes peitos. Que nojo hein! Para começar nem respeito há. Tudo bem que muitas das vezes não devemos julgar as pessoas pela aparência. Mas é muito evidente a idiotice de alguns.
Há como se desmotivar para sair diante esse fatos. Lugares que serveriam como curtição e distração estão virando passarela de grandes marcas.
E como tudo isso o que posso chamar de “errado” não dá em nada. As pessoas continuam vazias, sozinhas, infelizes e principalmente carentes. Porque ninguém consegue sobreviver superficialmente. Não custa nada reservar um momento que seja para falar dos fatos que nos cercam.
Aí as pessoas continuam carentes de amor, carinho e compaixão.
O belo é o amor.

por Huana Correa

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Para começar bem o ano:

Uma Putaria Chamada Carnaval

O Carnaval é um período de festas regidas pelo ano lunar que tem suas origens na antiguidade e recuperadas pelo cristianismo, que começava no dia de Reis(Epifania) e acabava na Quarta-feira de cinzas, às vésperas da Quaresma. O período do Carnaval era marcado pelo "adeus à carne" ou "carne nada vale" dando origem ao termo "Carnaval". (Wikipedia)

E no final, essa brincadeira aí acabou virando um regozijo carnal do mais despudorado possível. Exceto para Laurinha. Que se comportou como uma verdadeira leidi durante as festas carnavalescas, desconsiderando apenas o incidente às 4h da manhã durante o terceiro dia de festa, a garota não havia percebido que devia ter parado na quinta bateria de bacardi big apple, e foi tudo pelo ralo.

Como o ano só começa após o Carnaval, começou mal. Passou o ano novo sem beijar um embriagado sequer. Na real, Laurinha odiava os caras que a abordavam. Ela sempre gostou de ser uma caçadora, e não de ser a caça. Machado de Assis disse uma vez que as mulheres são como maçãs em árvores. "As melhores estão no topo. Os homens não querem alcançar essas boas, porque eles têm medo de cair e se machucar. Preferem pegar as maçãs podres que ficam no chão, que não são boas como as do topo, mas são fáceis de se conseguir." No caso, os homens seriam as maçãs. Ela gostava daqueles que estavam apenas ali, parados à espera de um sorriso convidativo. Daqueles que quase passam por despercebidos entre as mulheres, pois não estão cortejando-as e caindo aos seus pés, e tampouco possuem acessórios da moda ou um carro de luxo.

Não demorou a perceber que no Carnaval, só poderia encontrar maçãs podres e nada além disso. Afinal, o Carnaval é a putaria mais esperada do ano, na qual moças e rapazes só querem acumular números, ganhar um filho não planejado, trocar saliva e possivelmente contrair alguma doença venérea. Permarnecer-se avulsa e sair enganando as maçãs podres a noite toda seria a melhor, e a mais divertida, opção.

Laurinha não subiu a serra com uma fruta embaixo do braço, mas acabou descobrindo o que era divertir-se no Carnaval. E ano que vem, rumo à Bahia.
















Feliz ano novo!


por Anita Chang